a) Componente estrutural dos ossos e dentes;
b) Necessário a contração muscular;
c) Estabiliza a freqüência cardíaca e a pressão arterial;
d) Importante na neurotransmissão;
e) Fundamental à ativação de vários sistemas enzimáticos;
f) Ativa diversos hormônios e neurotransmissores;
g) Atua como mensageiro de receptores celulares;
h) Importante para a coagulação sanguínea;
i) Necessário ao equilíbrio ácido-base do organismo;
j) Influencia no transporte de vários íons através das membranas celulares.
Benefícios do cálcio
Fortalecer e dar estrutura a osso e dentes;
Participar da coagulação sanguínea;
Transmitir impulsos nervosos;
Permitir a contração muscular;
Manter o equilíbrio do pH sanguíneo;
A ingestão adequada de cálcio está diretamente ligada à formação óssea, principalmente nas fases da infância e adolescência. O cálcio é um dos minerais mais importantes no auxilio a maximização da massa óssea, além de contribuir também para a prevenção de riscos de desenvolvimento de osteoporose e de fraturas na vida adulta e terceira idade.
Dessa forma, se as quantidades adequadas de cálcio não estiverem sendo fornecido pela dieta, o cálcio será mobilizado dos ossos para a corrente sanguínea, reduzindo assim seu conteúdo nos ossos e aumentando a fragilidade destes. Por isso, a suplementação é de vital importância (RAMALHO, 1998).
O cálcio (Ca) é um mineral essencial para o corpo humano, encontra-se envolvido em importantes processos metabólicos, como por exemplo, a coagulação sanguínea, excitabilidade muscular e transmissão dos impulsos nervosos, contração muscular, ativação enzimática e secreção hormonal, tendo como característica principal a mineralização de ossos e dentes.
Carvalho (1999, p. 193) afirma que:
O cálcio (Ca) é o mineral mais abundante no organismo, representando cerca de 1,5 a 2% do peso total do corpo, e está concentrado (99%) nos ossos e nos dentes. Cerca de 1% do Ca ósseo encontra-se disponível para ser mobilizado em eventuais necessidades metabólicas, especialmente em situações de maior demanda como no período de crescimento, na gravidez, na lactação e nos estados carenciais.
O cálcio nos ossos deve estar em equilíbrio com o cálcio no sangue, a regulação do cálcio plasmático é controlada por um complexo sistema fisiológico hormonal envolvendo o hormônio da glândula paratireóide (PTH), ou hormônios como o calcitriol (forma biologicamente ativa da vitamina D), e a calcitonina, agindo nos rins, ossos e intestino, diminuindo ou aumentando a entrada de cálcio no meio extracelular (WILLIAMS, 1997).
De acordo com Magnoni e Cukier (2004, p. 84):
Diversos estudos mostram que conforme as pessoas envelhecem, elas precisam de mais cálcio. Isto se deve em parte a uma eficiência menor de absorção do aparelho digestivo. Uma perda progressiva de 0.5% a 1% ao ano, e esta perda é aumentada em mulheres após a menopausa. Admiti-se que menos de 25% da população adulta apresente consumo adequado de cálcio. A maioria das mulheres recebe menos de 500mg de cálcio através da dieta, quantidade abaixo das recomendações nutricionais de 1 ou 1,5g (de 1000 a 1500 miligramas), para mulheres na pré e pós menopausa. Adultos com mais de 70 anos de idade tendem a diminuir a atividade física, a ingestão alimentar e a exposição á luz solar e nestes casos para se obter a quantidade de cálcio ideal é necessária á utilização de suplementos.
Vale ressaltar que vários fatores dificultam o aproveitamento do cálcio nos alimentos, entre estes, a hipocloridria, a ingestão de gorduras em excesso, a hipovitaminose D, a ingestão excessiva de fosfatos (refrigerantes), ácido oxálico (espinafre, folhas de beterraba, chocolate, etc.), ácido fítico (casca dos cereais) e fibras. Além destes existe ainda o estresse e o envelhecimento, devido a deficiência de estrogênio próprio da menopausa.
Carvalho (2006, p. 197) enumera as seguintes funções fisiológicas do cálcio: